terça-feira, 31 de julho de 2007

ISBN: 8522005230

Algumas coisas são engraçadas por não fazerem sentido nenhum, mas acho que a natureza dos terráqueos é desta forma mesmo, completamente imbuída de incoerência.

Esporadicamente eu passeio pela Via Láctea e sempre que o asteróide B 612 está próximo, eu vou até ele para visitar a Persona Realeza. Gosto muito de conversar com ela, pois apesar da aparência de pouca idade, ela possui um conhecimento moral filosófico muito bacana, adquirido em suas viagens planetárias.

Ao passar pelo Planeta Azul, Persona Realeza deixou parte do seu diário de bordo, com alguns aprendizados adquiridos empiricamente, mas a incoerência humana não compreendeu direito as lições. Os adultos, ao tomarem conhecimento do material não dão a devida importância, não se deixam levar pela simplicidade. Acho que o fato da Persona Realeza ser direto aos assuntos abordados, acaba não chamando a atenção. Por outro lado, as crianças lêem o material, mas como a conduta dos adultos quase sempre é oposta aos ensinamentos, elas acabam achando que se trata apenas de uma ficção, um passa tempo.

No diário da Persona Realeza há um verbo que eu aprecio muito, acredito ser o grande segredo nas relações humanas: CATIVAR.

Se algum terráqueo tiver curiosidade a respeito do diário de bordo da Persona Realeza, basta procurá-lo com a dica que o título deste post oferece.

Lembrem-se: É preciso cativar.

sábado, 28 de julho de 2007

Angústia

Ao abrir os olhos, eu me encontrava em um quarto escuro, deitado na cama e embaixo do cobertor. Ouvia o barulho do vento batendo na janela e sentia uma profunda melancolia em meu coração. Tinha acabado de passar por uma situação difícil em um sonho.

Já houve momentos na minha vida em que eu achava que não sonhava, ou se sonhava, não me lembrava. Hoje, às vezes tenho sonhos lúcidos. Também já tive sonhos que me acalmaram, que me disseram coisas sábias. É ótimo quando isto acontece.

Mas durante esta noite aconteceu aquele tipo de sonho chato, que nos deixa triste, desconfiado e inseguro. A melancolia não dava coragem para sair da cama, não via a saída deste estado em que me encontrava. Pensei por um momento que só o tempo poderia mudar algo, mas ficar ali na cama, dentro do quarto escuro, esperando o tempo solucionar algo, não fazia muito sentido. Precisava de forças para me levantar.

O que me deixava nesta situação era o fato de eu já ter tido sonhos que me apresentassem algo positivo, sonhos que tiveram efeitos energéticos para o meu dia. Sempre que ocorrem sonhos deste tipo, eu lido como se eles fossem “verdadeiros” e me sinto muito bem por acreditar nisso. Mas e no caso de hoje? Se quando sonho algo bom vejo como "verdadeiro", quando sonho algo ruim também? Às vezes é "verdadeiramente" ruim, mas até ter certeza não posso achar que é real, pois para mim não faz sentido sofrer por uma suposição, algo que ainda não se tornou concreto.

Se o sonho que tive é real ou não, pouco importa no momento, só o tempo irá me responder. O que tenho a fazer é pensar nas palavras Sábio Chinês:

“Apenas percebemos que aprendemos a lidar com o equilíbrio das emoções diante de momentos difíceis, pois em momentos fáceis a tranqüilidade já é inerente.”

Por enquanto é isso. Levantei da cama, escrevi e agora vou tomar meu café, exercitando o equilíbrio de meus sentimentos, é claro.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Cuidado com a formatura

A Persona Fartura, sem ter a menor idéia, contribuiu fortemente em minha visão de mundo. Digo isto pelo fato de quando eu era um garoto, passava alguns dias em sua chácara me divertindo o tempo inteiro nas árvores e com os animais. No fim do dia após o jantar, ela me colocava em frente à TV e assistia comigo o seriado Kung Fu. Apesar dela ficar ali comigo apenas fazendo companhia, sem ter muito interesse pelo filme, era ela quem me conduzia a tal situação.

O fato é que com uns 6 anos de idade minha mente ainda não era formatada aos padrões sociais, pois estava ainda me iniciando neste processo e graças a isto pude entender muito dos ensinamentos orientais transmitidos pelo seriado, que diga-se de passagem, possui um ensinamento moral elevadíssimo.

Naquela época o seriado me mostrou três coisas que considero fundamentais até hoje:

"O homem faz parte da natureza". Muitos seres humanos se sentem ainda exteriores a ela, acham que a natureza existe simplesmente para desfrutarmos. A conseqüência disso nós já estamos sentindo na pele. Para termos uma pequena idéia da grandeza da natureza basta percebemos que é ela quem nos acolhe, alimenta, cura e ensina.
Até hoje as palavras de Mestre Kan ficaram guardadas em minha mente: “A serpente nos ensina a flexibilidade e a resistência rítmica. O louva-a-deus nos ensina a velocidade e a paciência. Com o tigre aprendemos a tenacidade e a força e com o dragão aprendemos a cavalgar o vento. Todas as criaturas, as menores e as maiores estão em harmonia com a natureza. Se temos sabedoria para aprender, todas elas podem nos ensinar suas virtudes.”

Conheci também pelo seriado, algo chamado “meditação”. Nunca nenhum adulto tinha comentado comigo a respeito desta prática, escutar o nosso “eu interior”, “a voz do coração”. O fato é que na época eu não aprendi a meditar, mas aprendi que esta “voz do coração” existia. Não digo que hoje eu sei meditar, mas digo que eu medito. Descobri que para meditar não precisamos de técnica nenhuma, o que precisamos é nos exercitar. A mente é muito tagarela e para escutarmos a “voz do coração” devemos aprender a silenciá-la. É aí que fica difícil, mas já sabendo desta dica, a coisa flui. Um dos grandes ensinamentos da meditação é o contentamento. Hoje vivemos em um mundo globalizado movido pelo consumo, talvez seja esta a maior dificuldade da meditação: encontrar o contentamento. O tempo todo somos bombardiados com novas necessidades de consumo e silenciar a mente neste contexto é muito mais difícil do que em uma caverna no Himalaia.

O que acho mais difícil destas lições é a que vou lhes apresentar agora. Trata-se do “controle”. É através do controle que conseguimos atingir mais rapidamente nossos objetivos, pois com o seu domínio, lidamos melhor com o raciocínio, sentimentos e atos. No seriado, vi alguns monges praticando chi kung (veja um exemplo na foto acima). Simplesmente maravilho, é um controle da mente e do corpo surpreendente. Isto é prova de que somos capazes de muita coisa, apenas não sabemos das possibilidades. Controle é fundamental em nossas vidas.

Para finalizar, gostaria de deixar claro que quando criança só pude observar estas coisas pelo fato de que eu ainda não tinha sido formatado ao padrão existente em nossa sociedade. Sei que ao sermos educados para fazer parte do cotidiano social, somos castrados e limitados em nossa visão de mundo, criatividade e até mesmo algo natural ao ser humano, como é o caso da meditação.

Ao escutarmos o que uma criança fala, devemos lhe mostrar qual a relação que existe entre o que ela está demonstrando e o mundo moral. Pelo fato dela ser ainda ingênua, conseqüentemente com o coração puro, poucas vezes devemos dizer que ela está completamente errada. Caso contrário, ela poderá ser castrada e um conhecimento nato será aniquilado. Tomando cuidado com esta situação também criaremos a possibilidade de aprender algo com elas, sendo que o principal elemento desta relação só pode ser o diálogo.

sábado, 21 de julho de 2007

Humor

Cheguei do astral diretamente para a vida terrena, nasci mais um dia. Era período de férias, portanto estava fora da rotina habitual. Sem saber o que fazer, passei a reparar em tudo, não sabendo lidar este novo dia-a-dia... Insuportável! Reclamei, resmunguei praguejei e fechei a cara. Apenas via defeitos ao meu redor.

Resolvi fugir de onde estava e fui para longe, mas tudo continuava horrível e errado. Nada passava ileso pelo meu julgamento, parecia um cão rosnando sem paciência e pensava comigo mesmo: "É hoje!" "Levantei com o pé esquerdo".

Chegou um momento em que consegui perceber que eu mesmo não estava me agüentando e as coisas não podiam mais ficar daquele jeito, tinha que resolver isto a qualquer custo. Já era claro que o problema só podia estar comigo.

Fui até a casa da Persona Sábia Conhecedora e aos poucos passei policiar minhas atitudes, pois estava em um lugar que exigia um comportamento mais centrado. Apesar da dificuldade, ao entrar, consegui dar "boa tarde" para a Persona que veio me recepcionar. Entrei em uma sala e outra Persona apontou-me uma cadeira, solicitando que eu ficasse ali. Permaneci uns 15 minutos escutando apenas o silêncio e acabei aproveitando o tempo para trabalhar minha respiração.

Percebi uma energia; era a aproximação da Persona Sábia Conhecedora. Ela entrou na sala em que eu me encontrava, olhou nos meus olhos seriamente, respirou fundo e disse:

“NÃO EXIJAS DE ALGUÉM AQUILO QUE ESSE ALGUÉM AINDA NÃO PODE TE DAR"

Após eu ter lhe escutado, disse-me que eu poderia ir. Dei-lhe um tímido sorriso em forma de agradecimento, levantei-me e saí.

As sábias palavras me atingiram. Passei o resto do dia refletindo, e sem ao menos perceber, a minha sintonia havia mudado. O dia já estava bem melhor!

Acho que as coisas são bem menos complicadas do que pensamos. Tudo pode ser simples, nós é que ainda não temos esta sabedoria e tudo complicamos.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Poder da Invisibilidade

Em um lugar pertencente à Via Láctea, onde a matéria ainda é muito densa, houve uma séria reunião de cúpula, cujo tema caminhou em direção à invisibilidade. Na conferência encontravam-se vários fritados: Persona Circunspecto, Persona Energia, Persona Positiva, Persona Yang e eu, Persona Rocha. Vez ou outra, apareciam outros dois observadores: Expert Sivuca e Expert Ranhura, estes pertenciam a um estado de consciência diferenciado. Percebi isto ao reparar em seus trajes espaciais.

A conferência foi longa e proveitosa. Persona Circunspecto e Persona Energia apresentaram o tema, naquele momento exterior aos meus conhecimentos, porém agora já assimilado.

Aqui no Planeta Azul, uso este poder de acordo com as condições terráqueas. Para tal é necessário o mínimo de sabedoria, aliás é a sabedoria que leva-nos à invisibilidade.

Como nossa roupa de astronauta é muito densa, temos que imitar a atitude de alguns animais, pois eles são bem desenvolvidos neste assunto. Assim sendo, a invisibilidade terráquea possui inspiração no mimetismo e na camuflagem.

Ser invisível é não deixar pistas por onde passamos, ter a capacidade de aparecer apenas quando necessário e se adequar ao meio, não destoando. Quanto mais sutileza, mais sublime nos tornamos. Este poder também requer pleno controle da voz e principalmente das palavras.

A invisibilidade além de ser fundamental para nossa proteção, também faz adquirirmos a capacidade de não alterar negativamente o ambiente em que freqüentamos, pelo contrário, contribui para a harmonização. Ao usarmos este poder, nossa energia positiva se fortalece e naturalmente passamos a ter a capacidade de doá-la aos mais fracos.

Qualquer terráqueo pode se tornar invisível, é apenas uma questão de consciência.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Mais um "Ritual de Decolagem"

Levantar vôo é muito mais difícil do que pousar. O pouso ocorre de forma natural, sem nenhum problema, mas no meu caso, quando eu tenho vontade de mudar de dimensão, é necessário passar por uma série de checagens. É todo um ritual a ser seguido.

Sei que há quem considere esta história de ritual desnecessária, mas para mim as coisas ainda precisam acontecer desta forma, é o modo como eu me sintonizo.

Quando estou para realizar esta prática procuro manter meus pensamentos elevados em certa freqüência o tempo todo, mesmo que este exercício dure alguns dias. Outro fator importante é a alimentação: quanto mais leve e saudável melhor será, o metabolismo se tranqüiliza.

Normalmente a prática acontece em meu quarto à noite, quando não há nenhum barulho que possa tirar minha concentração. Sempre deixo tudo arrumado ao meu redor, nada espalhado, tudo deve estar absolutamente “clean”. Com a prática, já descobri que incenso e música de fundo me atrapalham.

Então, após toda preparação, deitei na cama e me cobri com um cobertor. A temperatura deve ser agradável, percebi que sentir frio ou calor durante o processo não ajuda. Em seguida comecei trabalhar um mantra para ocupar a minha mente. Detalhes deste processo comentarei em outro momento.

Minha respiração não acalmava e desta vez foi necessário fazer alguns exercícios de yôga. Inspirei inflando primeiramente o abdômen e posteriormente o tórax, lentamente, em seguida segurava todo o ar por uns 5 segundos antes de expirar lentamente. Expirava até sair todo o ar de meus pulmões e segurava mais uns 5 segundos antes de começar novamente todo o processo. Fiz uma seqüência de aproximadamente 6 ciclos e passei a respirar calmamente.

Ok, até o momento tudo certo. Meu pensamento ainda não estava desligado e meus olhos, apesar de se encontrarem o tempo todo fechados focavam o ponto chamado "terceiro olho".

Em processo meditativo passei algum tempo escutando o meu ser interior, não posso dizer com exatidão quanto tempo durou isto, pois estava passando pelo processo. Em um determinado momento visualizei um ponto de luz, que aumentou e diminuiu umas duas ou três vezes. Percebi que era o momento da partida, era o portal. A emoção terrena veio à tona e acabei perdendo o controle da situação. Meu corpo soltou uma carga gigante de adrenalina, acompanhada de um enorme frio na barriga.

Desta vez não deu, ontem consegui um sonho lúcido e amanhã tentarei novamente.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Boca de peixe


Certa vez, estava eu prestando atenção nas palavras da Persona Outro... "Devemos enxergar a complexidade nas coisas simples" e desde aquele dia às vezes me pego enfocando algo que nos passa despercebido, porém é de uma grandeza inimaginável.

Possuímos uma idéia corriqueira a respeito da boca, normalmente a vemos apenas como uma cavidade situada na parte inferior do rosto, que faz parte do aparelho digestivo e respiratório, sendo o órgão principal da fala. Ela também faz parte de contextos eróticos, mas neste momento isto não será enfocado.

Apesar de nos considerarmos diferenciados dos animais, normalmente são eles que nos tem algo a ensinar e é por isso mesmo que farei uma comparação com um ser aparentemente limitado, mas que na realidade pode nos trazer uma sabedoria muito grande ao enxergarmos o complexo no simples. Trata-se do peixe, mais especificamente, da boca do peixe.

Nós possuímos um corpo, que acaba por ser reflexo de tudo que ingerimos e é justamente daí que surge a nossa similaridade com o peixe: Podemos morrer pela boca! Para começar, desde sempre o homem lida com 2 venenos, um deles é o sal e o outro o açúcar. Estes venenos aos poucos nos corroem, sem contar que inibem todo o sabor do mundo terreno, que diga-se de passagem, é maravilhoso.

Curioso é o ciclo vicioso que estes dois pós brancos nos causam, sendo semelhantes a uma droga. Ao ingerirmos certa quantidade de sal, desejamos açúcar e vice-versa. Com o passar do tempo, este ciclo vicioso tem o poder de estragar nossa roupa de astronauta e em muitos casos chegamos ao ponto de termos que abandonar o planeta. Se passarmos a ter o hábito de controlar estas duas substâncias, o mundo se tornará mais colorido de sabores e o nosso corpo permanecerá útil por mais tempo.

Nossa vida deve fugir de complexidades e conseqüentemente nossa alimentação deve ser o mais simples possível, sempre levando em conta que não devemos nos preocupar com o que vamos comer mas sim com o que vamos nos alimentar. Ao nos alimentar corretamente nosso organismo responde instantaneamente de forma positiva. No fundo já sabemos o que é saudável, apenas não temos atitudes sábias.

A boca do peixe também pode demonstrar sabedoria, pois ela não fala. Nós, seres humanos, estamos constantemente desarmonizando ambientes apenas com a nossa voz, seja pelas palavras ou simplesmente pela sonoridade. Usar voz com serenidade e gentileza é sinônimo de sabedoria. Se não temos algo melhor do que o silêncio para dizer, devemos permanecer calados (sempre quando estamos calados aprendemos algo). A mesma voz que atormenta também harmoniza, afinal de contas a voz é um reflexo do pensamento e todo pensamento possui uma freqüência...

Eu, como simples terráqueo aprendiz, encontro algum conhecimento nos detalhes ao meu redor, mas ainda estou longe da sabedoria, pois conhecer não é saber. Como todos, ainda tenho muito o que melhorar.

Licença, agora vou calar-me e voltar ao desencanto do universo.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Hz

Já começo o assunto lembrando que somos um espírito e que para interagirmos neste planeta necessitamos de uma roupa de astronauta, neste caso um corpo imbuído de mente.
Como sempre, a sabedoria dificilmente se encontra aparente, então temos que trilhar por mundos ocultos se quisermos obter respostas... Desta forma, ao vasculhar algumas Leis Universais, me deparei com algo eternamente importante: FREQÜÊNCIA.

Tudo no universo possui uma freqüência, há “freqüências altas” e “freqüências baixas”, as similares se atraem e as opostas se repelem. O que poucos sabem é que qualquer ato de um espírito contém freqüência, conseqüentemente esta característica também acaba pertencendo aos humanos.

Para elevarmos nossa qualidade de vida devemos obter controle de nossos atos, pois como acabei de dizer, freqüências similares se atraem e conseqüentemente quanto mais sublime nossos pensamentos melhor será.

Infelizmente a estrutura social global terráquea é completamente impregnada de freqüências não elevadas, fazendo com que sejamos influenciados constantemente. As invasões aparecem em tudo e em um primeiro momento é muito comum entrar em nossa moradia pelos meios de comunicação em massa: Televisão, Rádio, Internet, etc. A mídia é a grande responsável pela divulgação de baixas freqüências, trazendo até nós pensamentos egoístas, necessidades desnecessárias, violências, traições, medos e uma série de outros pensamentos corrosivos à nossa energia divina.

Policiando-nos teremos a oportunidade de exercitarmos o controle da situação, mudando de freqüência assim que percebemos algo não sublime em nossos atos. Quanto mais praguejamos, mais mundana se torna nossa vida, pois para toda ação sempre há uma reação proporcional à freqüência expressada.

Ao trabalharmos pacientemente nossos atos e elevando moralmente nossos pensamentos o cotidiano será mais prazeroso, pois nossa freqüência se elevará, nossa vida trilhará serenamente e os problemas se tornarão infinitamente menores.

Firmeza de Espírito

Certo dia, estava eu conversando com a Persona Camará, e ela me fez observar um fato: A diferença que há nas relações "Homem x Cachorro" e "Homem x Gato". A relação que o cachorro tem para com o homem é de um verdadeiro discípulo. Tudo o que o homem faz, o cachorro está ao seu lado, sempre babando para o seu dono. Nesta relação o Homem acaba por fazer o papel do verdadeiro sabichão.

Por outro lado, na relação "Homem x Gato" ocorre algo bem diferente. O gato por ser autônomo faz o papel de mestre, é livre e independente. O homem passa a ser apenas um ser que está em sua volta e talvez seja este o motivo de encontrarmos muitas pessoas que dizem odiar gatos. Os gatos as fazem perceber que não possuem o controle e que há "alguém" superior a ela, inclusive que é "irracional", o que acaba por ser irônico. Não digo que o gato é superior ao homem, mas os felinos possuem a capacidade de demonstrar autonomia, nos fragilizando muitas vezes.

Pois bem, passei a me interessar pelo assunto e descobri algo curioso. Os egípcios adoravam felinos, pois acreditavam que eles conseguiam enxergar algo além da percepção humana, uma "outra dimensão". Isto incluía uma significativa percepção em relação aos sentimentos humanos e justamente por isto, colocavam em frente aos templos enormes felinos, um em cada lado da porta de entrada, cuja finalidade era de que para qualquer pessoa que fosse entrar no templo, teria que passar pelos animais. Caso os felinos percebessem que não havia uma boa intenção, eles a devoravam.

Se este fato é verdadeiro eu não sei, mas por fim acaba por se tornar irrelevante. O que realmente importa é que através de uma reflexão pude perceber o tamanho da coragem que os egípcios tinham ao passar entre os felinos. Isto fazia com que a fé do indivíduo se tornasse muitíssimo forte, ou seja, exercitavam a FIRMEZA DE ESPÍRITO e é exatamente isto que nos falta hoje para enfrentarmos nossos problemas cotidianos.

A consequência do exercício da fé é a FIRMEZA DE ESPÍRITO. Isto faz com que tenhamos coragem e força para vivermos o nosso dia-a-dia e no final das contas sermos aprovados nesta escola chamada Terra. Quanto mais firmes formos, mais longe iremos.

Para se exercitar a fé devemos ser disciplinados, assim aos poucos nos tornaremos firmes e poderosos. A coragem sempre é muito bem vinda, o medo é necessário para pensarmos melhor e a covardia de nada nos serve.

Mundos Paralelos

Aprendemos muito através da observação. Sempre que possível devemos nos calar e observar. Digo isto pelo fato de que diariamente percebo pessoas se ocupando o tempo todo e acabam por se esquecer de observar o que está ao seu redor.

Algo interessante para se observar é a HISTÓRIA. Apesar de muitos acharem que a HISTÓRIA ficou no passado, digo exatamente o oposto, pois ela é uma das "chaves" que abrem portais em nossas vidas. Há uma confusão entre o fato ocorrido que ficou no passado e a HISTÓRIA propriamente dita, que é o que existe hoje. Portanto ela existe no presente e melhor ainda, nos ensina algo.

Repare bem em seu dia-a-dia, pois em tudo há uma história que está oculta. Cabe a nós irmos buscá-la, se tivermos o intuito de encontar alguma "chave", é claro.

As “chaves” abrem portais. Portanto é real a idéia de que há novos caminhos e mundos ainda não trilhados aqui na Terra, mundos paralelos.

O desconhecido é infinitamente maior que o conhecido. Pense nisto e não se contente apenas com o que já conhece, pois sempre há algo além...

domingo, 15 de julho de 2007

Rumo ao Caminho da Transfiguração

O que parece ser uma eternidade para os terráqueos, na realidade é uma fração de milésimo de segundo em outro astral.

Estou de volta e com muitas novidades. Consultei o Oráculo da Fraternidade e cheguei à conclusão de que devo trabalhar de forma mais transparente, afinal de contas somos todos peregrinos em busca do conhecimento sideral, conhecimento este, que na maioria das vezes alguns desinformados o chamam de "Reino de Deus".

Desde já, gostaria de deixar bem claro que eu não pretendo relizar abordagens a respeito do "Reino de Deus", pois não tenho tal evolução para isto. Mas garanto, com toda a certeza que entre o Céu e a Terra há muito mais coisas do que se pensam por aí...

Ao escrever este Blog passo a impressão de que sou um humano qualquer, o que é a pura verdade, porém há algo além. Quem sabe com o tempo não consigo transmitir-lhes reflexões a respeito de mundos desconhecidos proporcionando uma expansão de consciência. Garanto que tal feito terá efeitos poderosos que se manifestarão e quem for atingido nunca mais retrocederá, pois é impossível deixarmos para trás o que já foi aprendido.

Neste momento, a arte do discernimento é fundamental. Houve mudanças para melhor e tenho muito a lhes dizer.

Voltei. Agora transcendentemente transfigurado.

Teste para continuar o blog

Vamos que vamos