terça-feira, 29 de julho de 2008

Mundo Moribundo


Neste exato instante, escutei pela televisão, que a cada minuto, a área desmatada na Amazônia é o equivalente a três campos de futebol.

Pensei comigo:
-Três campos de futebol! Nossa! TRÊS CAMPOS DE FUTEBOL??? QUANTA ESTUPIDEZ!!!

É triste como ainda tem gente que só pensa em dinheiro. É realmente muito triste.

É assim que o mundo acaba: Coberto de egoísmo. É uma pena, pois esta é uma história que tem um final triste onde o mal vence o bem. E eu a estou vivendo.

Sinto-me com as mãos atadas, procuro ter e passar esperança, pois não vejo solução. A única coisa que eu sei, é que a culpa deve ser de alguém que está ganhando muito dinheiro e esse alguém não sou eu. Tento sempre fazer algo, mas constantemente sinto que não posso fazer nada, apenas ter e passar esperança.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

I see dead people

Comigo acontece um fato natural, que pode acontecer com qualquer pessoa. Quando relaxo, me concentro e medito, depois de algum tempo consigo focar a minha visão no terceiro olho, o ponto que fica um pouco acima e entre os nossos olhos.

Nesta situação, percebo que estou com minha aura expandida e passo a ver coisas de um outro plano. Às vezes até sinto que estou realmente em outro plano. Desta forma, já visitei lugares não muito acolhedores e até mesmo lugares de assustar, mas ultimamente só tenho sentido sensações boas. Algumas pessoas denominam esta prática de “viagem astral”.

Nas últimas vezes em que fiz esta prática, passei a ver também rostos de pessoas, pessoas que muito provavelmente não estejam encarnadas e se apresentam a mim por meio do seu corpo semi-material, o perispírito. A última a se apresentar, foi uma menina loira, quase ruiva, com olhos bem azuis. Passou o seu rosto bem à minha frente fazendo caretas e em seguida foi embora.

Nunca tive receio desta situação, além de acreditar que tenho o controle, estou assessorado por pessoas que conhecem profundamente estes fenômenos e também pelo meu espírito guardião, Pedro.

O Pedro, mesmo não sendo permitida a aparição dos espíritos guardiões para nós, também apareceu um dia para mim, rapidamente. Chegou, marcou presença mostrando a sua força e foi embora.

Por enquanto, sei que quem está se apresentando para mim são espíritos acolhedores que me trazem confiança para eu ir mais longe, até que eu possa trabalhar, se for o caso. É tudo muito diferente do que ocorre em filmes, como por exemplo “Os Outros”. O filme sugere a sensação de terror ao ver as pessoas mortas, mas para mim até agora, tudo foi sensacional.

O que me interessa agora é o próximo passo: A comunicação. Será que isto ocorrerá? Não sei... O que sei é que ficar praticando esta expansão da aura e ter várias sensações agradáveis só por proveito próprio não é legal, não acrescenta nada. A comunicação sim, é importante. Podemos aprender e ajudar outros, tanto encarnados quanto desencarnados. Se a comunicação ocorrer, com certeza escreverei neste diário.
E você? Já viu pessoas mortas? Muito provavelmente dirá que não, mas eu tenho certeza que sim...

Uma maga amiga


Ontem, pela manhã a Persona Fraterna me ligou. Disse que estava lendo o jornal e se deparou com a notícia do falecimento da Dona Francisca. A Dona Francisca foi minha amiga.

Certa vez, eu estava com um problema na sola do meu pé. Tratava-se de uma doença de pele que eu não conseguia resolver, apesar de já ter passado por algumas médicas dermatologistas.

Na medida em que o tempo passava, a situação piorava. Comecei a ficar nervoso, pois estava ficando difícil até para ir trabalhar. Recorri à minha mãe, pedindo ajuda.

Minha mãe se lembrou de uma benzedeira que havia ajudado meu avô algum tempo atrás, com um problema de pele que ele tinha devido à diabetes. Era a Dona Francisca.

Dona Francisca era uma benzedeira, devota de Nossa Senhora das Graças, cultivava várias ervas em seu quintal. Dava passe nas pessoas que a visitavam, sempre com uma medalha da Nossa Senhora das Graças em sua mão, sua casa sempre estava cheia nas segundas, quartas e sextas – dias em que ela fazia atendimento. Tinha um poder muito grande, várias pessoas foram curadas por ela, recebia pessoas até de outras cidades.

Fui até a casa dela. Apresentei-me e lhe contei o meu problema. Olhou em meus olhos, colocou a mão em um dos meus ombros e escutou o meu desabafo. Disse-me para ficar tranqüilo e não tomar nenhum remédio. Foi até seu quintal, pegou uma folha não sei do que, colocou em meu pé e fez a sua reza. Entrei lá mancando, sem conseguir por o pé no chão, e depois de alguns minutos fui embora andando normalmente, sem nenhuma dor. Em uma semana estava curado, sendo que neste período voltei lá só mais uma vez para ser benzido.

Tenho uma gratidão muito grande por ela, ainda mais depois que eu passei a freqüentar a casa dela e pude perceber o carinho com que ela tratava as pessoas que iam procurá-la para resolver seus problemas por meio de sua forte reza.

Dona Francisca era uma sábia. Tinha perfeita consciência de seu poder e o utilizava para o bem. Este exemplo me fortalece, fortalece a minha fé.

As últimas vezes que fui até a casa dela já não era mais para ser benzido, era simplesmente para vê-la, para conversar um pouquinho com uma pessoa fantástica. Gostava de observá-la e escutar suas conversas sobre a vida. Aprendi claramente que podermos ir em busca da espiritualidade tranquilamente, sem rigidez. Aprendi que até os santos fazem piadas.

Disse que adquiriu o poder de benzer as pessoas com a sua sogra. Conforme reza a tradição, as benzedeiras vão passando seu poder para alguém próximo e quase sempre de outra geração.

Dona Francisca se desmaterializou, mas continua viva em meu coração e espero que em algum outro momento da minha vida, eu possa encontrar está maga novamente. Também confesso que gostaria muito de saber para quem Dona Francisca passou sua sabedoria...

Muito obrigado, Dona Francisca!
Este terço, eu dedico a você.

Luz!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Corvus Corax


A natureza é sábia. Através de sua perfeição, muitos a reconhecem como a maior expressão de Deus, inclusive há povos que desde a antiguidade a tratam com algo sagrado, divino e a vêem como fonte inspiradora para a vida. O exemplo mais prático são os casos das relações totêmicas, cujos ideais de qualquer elemento da natureza (vegetais, minerais, animais, fogo, água, vento...) são personificados e seguidos por um indivíduo ou grupo de indivíduos.

Em determinado momento, iniciou em minha vida uma relação forte com o corvo, como se fosse o prenúncio de uma mudança de consciência. Desde então, parei para observá-lo e estudá-lo um pouco mais, no intuito de fortalecer a relação totêmica que aos poucos surgia fora do meu controle.

O corvo possui muitos significados, em cada cultura há um significado especial, seja ele racional, mítico ou místico. Pode representar o equilíbrio entre o homem e a natureza, o mensageiro entre o além e o aquém, a relação com a magia e mais uma infinidade de coisas...

Possui em sua essência agressividade, elemento essencial para a vida de todos nós. É com a agressividade que defende sua família e seu território, ela é um forte instinto de defesa, um instinto pioneiro. Também possui cautela e é através dela que consegue a harmonia perfeita para a resolução de problemas. Com a cautela, a razão aparece mais facilmente.

O corvo, também como a coruja, representa grande sabedoria, devido a sua curiosidade e capacidade de aprender pela observação. Assim, a pessoa inspirada pelo corvo pode se tornar grande colecionadora de informações, desenvolve a capacidade de poder ver o bem e o mal de qualquer ponto de vista, se torna “orientadora”, possuindo a capacidade de fazer as pessoas pararem e reavaliarem o mundo ao seu redor. A boa comunicação passa a ser uma das principais virtudes. Inspira a prontidão no intuito de tirar vantagem de oportunidades escondidas.

Do ponto de vista místico, representa o intérprete e mensageiro do desconhecido, guardião da magia, coisas ocultas e sagradas. Enxerga simultaneamente o passado, o presente e o futuro e fornece, acima de tudo, a coragem para penetrarmos nas trevas onde a vida ainda não possui forma.

Os corvos acompanham a história da humanidade, pois desde o desenvolvimento da agricultura, ocorrido no período paleolítico, eles já estão se relacionando com os seres humanos. Devido ao fato de serem necrófagos, ganharam má reputação na Europa durante a Idade Média, pois andavam em bandos nos campos de batalhas e nos locais onde havia execução de condenados. Neste período os corvos foram perseguidos e chacinados.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Mestre


Como já se pôde perceber anteriormente, citei vários nomes de mestres. Cada um com o seu poder, ensinamento e história.

O que eu acho interessante deste contexto é o fato de que se escolhermos qualquer um para devoção, logo sentiremos suas qualidades, sua força... E o que tenho a dizer é que o negócio funciona, acontece.

Um mestre não se mostra, é descoberto pelo discípulo. As pessoas que o reconhecem. Afinal de contas, o mestre só aparece quando o discípulo está pronto. Outra coisa: Olhos abertos, todos nós já somos mestres de nós mesmos, apenas ainda não nos enxergamos, o ego não nos permite. Temos que procurar a nos despertar e ampliar nossos conhecimentos a respeito do que é a vida. Quanto mais conhecermos a respeito da vida, mais o nosso poder será ampliado e a vida ficará melhor. Vale à pena fazer um exercício, afinal de contas, "filho de peixe, peixinho é". Se somos "filhos de Deus...".

Qualquer Mestre de Luz que escolhermos nos levará ao mesmo lugar, independente do caminho a ser percorrido. Em um único ponto podemos traçar infinitas retas. O que muda é apenas a linguagem, o contexto cultural. Assim sendo, cada pessoa se identifica com um mestre diferente, como se fosse freqüências simpáticas, afinidade.
É fato que um mestre pode nos levar a outro, pois o caminho discipular está em níveis. É impossível subir todos os níveis de uma só vez, temos que ir lance por lance hierarquicamente, como uma escada que vai para o alto. Também é natural que haja alguém em um nível abaixo do nosso, nos olhando como um mestre, motivo por qual se torna uma atitude muito sábia policiar nossos atos, com o intuito de não correr o risco de ensinar algo errado e prejudicar o aprendizado de alguém.

Hoje, sei que escrevi pouco, mas tenho certeza que disse algo fundamental.
Exercite-se e verá que quem procura, acha.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Outra vez gestado

Outra vez gestado, foi isto que aconteceu comigo. Conforme vocês devem ter percebido, minha roupa de astronauta finalizou sua desmaterialização pouco tempo após o dia 16 de Setembro de 2007, data da minha penúltima postagem até então. Só consegui retornar agora, porém com vários assuntos a serem comentados, fatos que ocorreram durante o período em que eu não estava em contato com vocês.

Houve muita mudança e o meu conhecimento foi ampliado. Nesta nova fase estarei me comunicando de forma simples e direta. Antes tinha receio de gerar alguma polêmica, mas agora eu não me preocupo tanto, consigo ser mais natural perante vocês, me sinto mais terráqueo.

Diretamente falando, eu morri e reencarnei. Exatamente. Desencarnei, fiquei somente com meu perispírito durante um bom tempo e durante este período estive em vários lugares, a vivência foi intensa. Pretendo, agora que voltei, contar as aventuras que tive durante a minha busca.

Deste ponto em diante, tudo o que eu escrever já parte da idéia de que a reencarnação é um fato. Não estou aqui para discutir isto, apenas o que tenho para registrar neste diário, como já disse, parte deste princípio.

Tudo o que coloco em Fritações Diárias, serve para eu organizar meus pensamentos e refletir, mas como o diário é um livro aberto, espero que quem o bisbilhotar tire algum proveito.

Fico aqui por enquanto, já é madrugada e eu vou dormir.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Agora, que retornei:

Mando um saravá à Shiva, o Grande Senhor do mal, que consegue destruir com a força de sua dança, tudo que é ruim e permanece estagnado, para que o bem nunca perca a oportunidade de prosperar. Que Suas vibrações estejam e permaneçam com todos nós.

Que consigamos controlar as rédeas de nossos pensamentos, conforme o Senhor Krshna nos ensinou, por meio de Arjuna.

Que a paz de Oxalá vibre em nossos corações.

Que toda a ciência e amor pela natureza que Oxossi carrega, estejam em comunhão com nossos corações.

Sigamos a lição dos Pretos Velhos, que a simplicidade e humildade sejam nossos trilhos rumo à sabedoria.

Que Deus nos conceda a harmonia de São Francisco de Assis e o discernimento e disciplina que São Bento nos deixou como exemplo.

Sigamos todos o Caminho do Meio que Buda nos ensinou. Que não sejamos extremistas e saibamos buscar o equilíbrio que nos trará felicidade.

Que consigamos estabilizar nossas freqüências em níveis elevados, abrindo portas para a sabedoria e mantendo nossas forças protetoras intactas.


Nos momentos de dificuldades, jamais esqueçamos de usar como escudo a verdade, a justiça e a prontidão.

Que jamais esqueçamos de usar contra o inimigo, a vibração de Luz oriunda da união de todas as espadas de nossos Guardiões e Seres Iluminados que estão à nossa volta. Fé.

Que Nossa Senhora sempre apareça nos momentos de dificuldades em nossos sonhos, pairando em um mar de rosas vermelhas com muitas folhas verdes, nos consolando e dando coragem.

Que através do Tao, aprendamos o maior número de lições possíveis que a dualidade pode nos oferecer, porém em harmonia.

E que à nossa frente sempre tenhamos Ogum, o guerreiro vencedor de demandas, abrindo com seu facão nossos caminhos para que possamos trilhá-los com tranqüilidade.

Saravá! Que assim seja!

Teste para continuar o blog

Vamos que vamos