sábado, 28 de julho de 2007

Angústia

Ao abrir os olhos, eu me encontrava em um quarto escuro, deitado na cama e embaixo do cobertor. Ouvia o barulho do vento batendo na janela e sentia uma profunda melancolia em meu coração. Tinha acabado de passar por uma situação difícil em um sonho.

Já houve momentos na minha vida em que eu achava que não sonhava, ou se sonhava, não me lembrava. Hoje, às vezes tenho sonhos lúcidos. Também já tive sonhos que me acalmaram, que me disseram coisas sábias. É ótimo quando isto acontece.

Mas durante esta noite aconteceu aquele tipo de sonho chato, que nos deixa triste, desconfiado e inseguro. A melancolia não dava coragem para sair da cama, não via a saída deste estado em que me encontrava. Pensei por um momento que só o tempo poderia mudar algo, mas ficar ali na cama, dentro do quarto escuro, esperando o tempo solucionar algo, não fazia muito sentido. Precisava de forças para me levantar.

O que me deixava nesta situação era o fato de eu já ter tido sonhos que me apresentassem algo positivo, sonhos que tiveram efeitos energéticos para o meu dia. Sempre que ocorrem sonhos deste tipo, eu lido como se eles fossem “verdadeiros” e me sinto muito bem por acreditar nisso. Mas e no caso de hoje? Se quando sonho algo bom vejo como "verdadeiro", quando sonho algo ruim também? Às vezes é "verdadeiramente" ruim, mas até ter certeza não posso achar que é real, pois para mim não faz sentido sofrer por uma suposição, algo que ainda não se tornou concreto.

Se o sonho que tive é real ou não, pouco importa no momento, só o tempo irá me responder. O que tenho a fazer é pensar nas palavras Sábio Chinês:

“Apenas percebemos que aprendemos a lidar com o equilíbrio das emoções diante de momentos difíceis, pois em momentos fáceis a tranqüilidade já é inerente.”

Por enquanto é isso. Levantei da cama, escrevi e agora vou tomar meu café, exercitando o equilíbrio de meus sentimentos, é claro.

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